Faltas e licenças médicas, o absenteísmo na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo [depoimento e entrevista]

Data

2011

Idioma

Português

Assunto

MEDICINA OCUPACIONAL (ESTATÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS)
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE
SAÚDE OCUPACIONAL
LICENÇAS
FALTA JUSTIFICADA
ENSINO FUNDAMENTAL (RECURSOS HUMANOS)

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-28062011-101241/pt-br.php).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Porto, Mário Augusto

Duração

3 min 19 seg (depoimento), 5 min 44 seg (entrevista)

Entrevistador

Malinverni, Cláudia

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Resumo Introdução: Na sociedade contemporânea o processo educacional assume uma posição fundamental para o desenvolvimento humano. O estudo das faltas e licenças médicas entre professores e pessoal de apoio escolar pode tornar-se referencial privilegiado para a compreensão do panorama das ações educativas voltadas aos jovens e crianças assistidos pelo sistema educacional. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo é composta por 91 diretorias de ensino que recebem 4,3 milhões de alunos e detém uma força de trabalho composta por mais de 250 mil servidores. Objetivos: Medir e comparar o absenteísmo no trabalho relacionado a motivos de saúde do quadro do magistério e do quadro de apoio escolar. Método: Trata-se de um estudo ecológico que utilizou em sua construção, dados secundários (universo), coletados a partir de licenças oficiais registradas, entre maio de 2008 e julho de 2009, por peritos do Departamento de Perícias Médicas do Estado - DPME e faltas médicas homologadas por gestores do Departamento de Recursos Humanos da SEE. Em um primeiro momento, descreve-se a magnitude média das taxas de faltas e de licenças médicas (ausências) do magistério e do pessoal de apoio, segundo coordenadorias de ensino. Em seguida, modelam-se as categorias segundo mês e local de trabalho por meio de equações lineares de Poisson. Resultados: Verificou-se que as ausências variam de acordo com o mês analisado entre 3,35 a 22,85 por cento dos servidores contratados; que a região periférica da metrópole paulistana é a que apresenta número superior de ausências em detrimento do interior e da capital (cerca de 5 por cento a mais); na maioria dos meses do ano, o quadro do magistério apresenta maior proporção de ausências (p< 000 I) que o quadro do apoio. Conclusão: Constatou-se que aproximadamente mais de 1/5 da força de trabalho contratada esteve ausente durante o período observado, sendo o mês considerado fator importante para a predição do afastamento das pessoas do trabalho (em janeiro, quase não há afastamentos por motivo de saúde, o contrário em maio e setembro). O padrão de licenças e afastamentos por motivos de saúde é repetitivo o que sugere ciclos de "saúde e doença" dependentes da presença ou ausência dos alunos nas escolas.

Coleção

Referência

“Faltas e licenças médicas, o absenteísmo na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 3 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3034.

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