Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil e Estratégia de Saúde da Família: articulação das ações voltadas à saúde mental de crianças e adolescentes [depoimento e entrevista]

Data

2011

Idioma

Português

Assunto

SAÚDE MENTAL (ASSISTÊNCIA)
INFÂNCIA
ADOLESCÊNCIA
SAÚDE DA FAMÍLIA (ASSISTÊNCIA)
SISTEMA UNIFICADO DE SAÚDE (SERVIÇOS;ASSISTÊNCIA;ORGANIZAÇÃO)
SAÚDE PÚBLICA

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-16122010-161656/).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Delfini, Patricia Santos de Souza

Duração

4 min 44 seg (depoimento), 5 min 09 seg (entrevista)

Entrevistador

Malinverni, Cláudia

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

O objetivo do estudo foi descrever e analisar as articulações que se realizam entre as equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), tendo em vista as ações voltadas à atenção em saúde mental de crianças adolescentes. Além disso, visou-se conhecer os facilitadores e obstáculos encontrados no cotidiano do trabalho para sua efetivação; apreender a expectativa dos entrevistados sobre como elas deveriam ser; conhecer outras formas de apoio em saúde mental recebidas pelas equipes de SF. Para tanto, foram realizadas entrevistas semi-dirigidas com gerentes, ou outro profissional por ele indicado, de 5 CAPSi e 13 Unidades Básicas de Saúde com equipes de SF, de cinco regiões distintas no município de São Paulo, totalizando 18 entrevistas que foram transcritas e submetidas a técnicas de análise de conteúdo. Constatou-se que a articulação entre CAPSi e SF se dá prioritariamente por encaminhamento de casos, apoio matricial ou parceria para casos pertinentes ao CAPSi. O contato ocorre ocasionalmente, de acordo com a demanda e, nessas situações, se dá por telefone, pessoalmente ou por meio de relatório; ou regularmente, em reuniões entre os serviços, envolvendo, em algumas regiões, apenas os gerentes e, em outras, parte das equipes de CAPS e SF. Dentre as estratégias, foram mencionadas discussões de casos, intervenções conjuntas, reuniões gerenciais e fóruns de saúde mental. Quanto aos objetivos, destacam-se ampliar a resolutividade dos casos, fortalecer a rede e apoiar as equipes de SF para lidar com saúde mental. Os principais obstáculos apontados foram: problema de dimensionamento e recursos humanos do CAPS; sobrecarga de tarefas, agenda rígida, falta de capacitação, grande rotatividade dos profissionais das equipes de SF; falta de profissionais e equipamentos de saúde mental na rede. O conhecimento pessoal dos trabalhadores dos diferentes serviços foi considerado como importante facilitador para articulação, no entanto, uma maior proximidade foi mencionada como necessária. Todas as regiões pesquisadas contam com Núcleo de Apoio à Saúde da Família que auxilia as equipes nas questões que envolvem saúde mental. A lógica do encaminhamento e da desresponsabilização bem como a hegemonia do modelo biomédico, a departamentalização do trabalho por núcleos de especialidades e a consequente fragmentação dos cuidados se mostram vigentes no cotidiano dos serviços.

Coleção

Referência

“Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil e Estratégia de Saúde da Família: articulação das ações voltadas à saúde mental de crianças e adolescentes [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 3 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3033.

Formatos de Saída

Relações entre os itens

This item has no relations.