Identificação dos agrotóxicos prioritários para a vigilância da água de consumo humano no Estado de São Paulo [depoimento e entrevista]
Idioma
Português
Assunto
PESTICIDAS
QUALIDADE DA ÁGUA (MONITORAMENTO)
POLUIÇÃO AMBIENTAL
ÁGUA (CONTAMINAÇÃO)
Fonte
Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-23102013-160714/).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Mário Junior, Rubens José
Audio Depoimento
Audio Entrevista
Duração
4 min 22 seg (depoimento), 4 min 41 seg (entrevista)
Entrevistador
Rodas, Caroline
Editor de som
Rodas, Caroline
Coordenador
Conceição, Maria Imaculada da
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
São Paulo
Resumo da tese
Introdução: O atual modo de produção agrícola paulista faz uso de muitos insumos para a produção de grandes safras, uma vez que o estado se destaca como maior consumidor de agrotóxicos do País e maior produtor nacional de cana-de-açúcar, laranja, banana, segundo maior produtor nacional de tomate, batata e café . Para a manutenção deste cenário, o controle de pragas, doenças e ervas daninha é feito por meio da utilização de agrotóxicos, os quais são aplicados em pulverização foliar, na superfície do solo, ou são a ele incorporados. Uma vez no solo, os agrotóxicos podem ser absorvidos, submetidos a reações químicas, decompostos e transportados pela água, por erosão ou lixiviação, podendo atingir mananciais destinados ao abastecimento público. Objetivos: identificar os agrotóxicos de maior preocupação para contaminação da água utilizada para consumo humano no Estado de São Paulo. Método: Foram identificadas as principais culturas representativas do agronegócio paulista, bem como, os agrotóxicos licenciados para uso nestas culturas e seu volume comercializado no Estado, além de suas propriedades físico-químicas. Foram então, calculados os índices de GUS, LEACH, I_EXP e IP com base nas propriedades físico-químicas dos princípios ativos, combinadas com a média dos volumes comercializados entre os anos de 2007 e 2012 e as formas de aplicação destes agrotóxicos. Resultados: Dentre os 491 princípios ativos licenciados pela ANVISA para uso no Brasil, não foram encontrados valores indicativos do comportamento no ambiente de 371 agrotóxicos, não sendo possível, portanto, o cálculo dos índices para estes princípios ativos. Dos 120 princípios ativos restantes, 72 foram classificados como móveis ou potencialmente móveis, e a estes foram acrescidos os outros 14 princípios ativos recomendados pela portaria MS 2914/2011, resultando em uma lista de prioridade de monitoramento e vigilância para 86 agrotóxicos considerados prioritários para o cenário paulista. Conclusão: este trabalho demonstra que a exposição da população paulista aos resíduos de agrotóxicos e seus metabólitos presentes na água destinada ao consumo humano é uma questão de extrema relevância, devendo ser priorizada nos protocolos de controle e vigilância da qualidade da água de consumo humano
Coleção
Referência
“Identificação dos agrotóxicos prioritários para a vigilância da água de consumo humano no Estado de São Paulo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 14 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2994.
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