Uso de medicamentos e a segurança do paciente na interface entre hospital, atenção básica e domicílio [depoimento e entrevista]

Data

2014

Idioma

Português

Assunto

FARMACOVIGILÂNCIA
ALTA HOSPITALAR
ERROS DE MEDICAÇÃO
MEDICAMENTO (APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS;SEGURANÇA)
PACIENTES (SEGURANÇA)
SAÚDE PÚBLICA
PRÁTICA EM HOSPITAL (RECURSOS HUMANOS)
SERVIÇOS DE SAÚDE

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-02042013-105600/).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Marques, Liéte de Fátima Gouvêia

Duração

4 min 59 seg (depoimento), 4 min 41 seg (entrevista)

Entrevistador

Malinverni, Cláudia

Editor de som

Okawa, Sérgio Hissao

Coordenador

Conceição, Maria Imaculada da

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

A segurança do paciente e a qualidade da assistência à saúde, no uso de medicamentos, têm sido foco de preocupação e estudos em nível mundial. Os pacientes podem estar especialmente vulneráveis a danos imediatamente após alta hospitalar, e a ocorrência de eventos adversos relacionados a medicamentos pode resultar em atendimento em serviços de urgência ou em readmissão hospitalar. Este estudo teve como objetivo compreender a dinâmica e os desafios do cuidado fornecido ao paciente, pela equipe de saúde do hospital, visando à segurança no processo de uso de medicamentos após alta hospitalar. Foi realizada pesquisa exploratória por meio de entrevistas junto a médicos, enfermeiros, farmacêuticos e assistentes sociais do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Atualmente, a principal estratégia adotada pelo hospital visando à segurança do paciente, com foco no processo de uso de medicamentos após alta hospitalar, é a orientação de alta ao paciente e/ou cuidador, realizada de forma estruturada, em casos selecionados, principalmente envolvendo pacientes pediátricos. A reconciliação medicamentosa está em fase de implantação na instituição e, em situações específicas, ocorre mobilização da equipe multidisciplinar para viabilização do acesso a medicamentos prescritos na alta hospitalar. Visita domiciliar é desenvolvida junto a pacientes críticos com problemas de locomoção, e não conta com a participação de farmacêuticos. As principais barreiras para implantação, desenvolvimento e ampliação dessas atividades são a falta de recursos humanos e de tecnologias da informação e a necessidade de alterações no procedimento de alta. Entre os fatores facilitadores estão características da equipe, como iniciativa, comprometimento, responsabilidade por resultados e qualificação, além do apoio da alta administração. O desenvolvimento de atividades acadêmicas junto à atenção básica facilita o estabelecimento de pontes entre o hospital e demais serviços de saúde, contribuindo para a transposição da barreira da falta de contato entre as equipes. No entanto, as limitações das atividades desenvolvidas e a falta de articulação adequada para a continuidade do cuidado, com foco no processo de uso de medicamentos, podem comprometer a segurança do paciente na interface entre hospital, atenção básica e domicílio.

Coleção

Referência

“Uso de medicamentos e a segurança do paciente na interface entre hospital, atenção básica e domicílio [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 3 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2995.

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