Cuidar em família: análise da representação social da relação cuidador familiar com o idoso [depoimento e entrevista]

Data

2005

Idioma

Português

Assunto

CUIDADOS DOMICILIARES DE SAÚDE
FAMÍLIA
CUIDADORES
SAÚDE DO IDOSO

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP ( ).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Mazza, Márcia Maria Porto Rossetto

Duração

3 min 12 seg (depoimento), 9 min 40 seg (entrevista)

Entrevistador

Araújo, Nathália

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Investiga o cotidiano dos cuidadores familiares de idosos com idade a partir de 70 anos, e com incapacidade funcional. Objetiva compreender o que é para esse cuidador familiar o ato de cuidar e como ele vê esse idoso objeto do cuidado. O universo da pesquisa abrangeu 17 cuidadores familiares de idosos, da área de abrangência do Centro de Saúde Escola Geraldo Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da USP, e participantes do "Projeto Capacidade", Programa de Assistência ao Idoso no Domicilio. A Metodologia utilizada foi a qualitativa, e a estratégia metodológica para analise das entrevistas foi a do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Diferentes representações sociais foram extraídas dos discursos desses cuidadores familiares. Os sentimentos que levaram esses cuidadores a se comprometerem com o cuidado ao idoso foram: preocupação de algo errado acontecer com o idoso, retribuindo ao que recebeu na infância, desgaste e sobrecarga do cuidado, dever e obrigação, inversão de papeis na relação, mãe-filho, ambivalência de sentimentos, entre outros. Para esses cuidadores existem dois tipos de cuidados: um técnico, em que o conhecimento, a obtenção de informação e o suporte e respaldo médico são necessários para o seu cotidiano de cuidado; e um saber leigo, em que o cuidado é o resultado da boa vontade, intuição, é saber desempenhar as Atividades de Vida Diária e também favorecer a independência e dar suporte ao idoso. As representações quanto à possibilidade do asilamento dos idosos foram: a família cuida melhor, pois impede que o idoso fique deprimido; a família lança mão da institucionalização quando não possui um familiar para cuidar do idoso, e quando o idoso esta muito dependente necessitando de cuidados especiais. A institucionalização é entendida como maléfica, pois provocaria a morte do idoso, não sendo aceita nem pelo idoso nem pelo cuidador. ) . Para esses familiares, também: a filha mulher é a pessoa mais capacitada para cuidar do idoso, os filhos não devem abandonar seus pais e o Estado não deve abandonar seus velhos, os idosos dão muito trabalho para os cuidadores e só o plano de saúde garante atendimento médico. Salienta-se que os cuidadores do presente estudo cuidam de seus idosos com respeito e dignidade embora sintam-se, muitas vezes, desencorajados pelo desgaste e pelas dificuldades que cotidianamente têm que enfrentar, sem a ajuda e respaldo necessários, solitários e desprovidos de atenção (AU)

Coleção

Referência

“Cuidar em família: análise da representação social da relação cuidador familiar com o idoso [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 3 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3197.

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