Mulheres e homens negros: saúde, doença e morte [depoimento]
Data
2004
Idioma
Português
Assunto
NEGROS
Fonte
Depoimento baseado na dissertação/tese defendida na FSP/USP ( ).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Batista, Luís Eduardo
Audio Depoimento
Duração
7 min 14 seg (depoimento)
Editor de som
Santos, Amadeu dos
Coordenador
Gallo, Paulo Rogério
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
Araraquara
Resumo da tese
Verifica o perfil da mortalidade de homens e mulheres pretos residentes no Estado de São Paulo, com enfoque nas desigualdades de gênero e raça/cor. A mortalidade foi estudada no período 1996 a 1999; e a análise foi realizada comparando os homens brancos e pretos, mulheres brancas e pretas, com os dados do ano de 1999. Num segundo momento do trabalho, foram realizadas entrevistas com seis profissionais de saúde em que se discutiram os motivos das diferenças encontradas no perfil da mortalidade de mulheres e homens, brancos e pretos. O estudo mostra que: a taxa de mortalidade dos homens e mulheres pretos residentes no Estado supera a dos brancos; discute as principais causas de morte de mulheres e homens pretos, tuberculose, HIV/Aids, câncer de colo de útero e esôfago; alcoolismo, acidente vascular cerebral e morte materna; discute em detalhes as demais causas, as vantagens e limitações dos bancos de dados, faz recomendações e aponta os desafios para as políticas públicas de saúde. Conclui o estudo evidenciando que a realização de estudos enfatizando as desigualdades sociais de gênero e raça/cor ajudam a mostrar como as mulheres e os negros são vistos em nossa sociedade. Mostra que a discriminação racial perpassa pelas instituições e pelas políticas públicas; como a mortalidade pode ser um indicador quantitativo da discriminação racial e de gênero.
Coleção
Referência
“Mulheres e homens negros: saúde, doença e morte [depoimento],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 15 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3187.
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