Política pública de suplementação alimentar: caracterização do projeto Vivaleite no município de Santo André - São Paulo [depoimento e entrevista]
Data
2005
Idioma
Português
Assunto
SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
LEITE
ALIMENTOS FORTIFICADOS
TRANSTORNOS DA NUTRIÇÃO INFANTIL
POLÍTICA SOCIAL
Fonte
Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP ( ).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Viski, Marly Matiko
Audio Depoimento
Audio Entrevista
Duração
3 min 03 seg (depoimento), 5 min 15 seg (entrevista)
Entrevistador
Araújo, Nathália
Editor de som
Santos, Amadeu dos
Coordenador
Gallo, Paulo Rogério
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
São Paulo
Resumo da tese
Verificar as diretrizes propostas no Projeto Vivaleite, no município de Santo André estäo sendo seguidas e avaliar a prevalência de anemia entre os beneficiários. Através de entrevista com os responsáveis por 42 das 43 entidades que distribuem o Vivaleite em Santo André, foram identificados os critérios adotados para inclusão/exclusão das famílias cadastradas. Entre as famílias de 6 instituições selecionadas (amostra não probabilística) e que participaram do estudo (138 de 211 convocadas e há mais de 3 meses no Projeto), identificou-se a situação socioeconômica (renda, escolaridade e trabalho), a ingestão referida de leite fortificado ou não e a prevalência de anemia. O diagnóstico de anemia foi feito pela dosagem da concentração de hemoglobina com sangue colhido por punção digital, sendo a leitura realizada no Hemocue e valor crítico 11,0 g [Hb]/dL. Destaca-se que as mães não diferenciavam a qualidade do leite fortificado do não fortificado. Para elas, o Vivaleite serve apenas para diminuir os gastos com a aquisição do produto. A baixa eficácia do programa no controle da anemia possivelmente pode ser justificada pela elevada ingestão de leite não fortificado juntamente com a baixa ingestão de leite fortificado. Sugere-se análise periódica da quantidade e composição dos nutrientes adicionados ao leite, revisão da forma como prioridade dada para a idade está apresentada no Edital e como estão sendo operacionalizadas a captação e manutenção dos beneficiários. Além disso, atividades que levem à conscientização da importância do Vivaleite tanto para as entidades quanto para os beneficiários, podem contribuir para a valorização do programa entre os envolvidos e diminuição da prevalência da anemia. (AU).
Coleção
Referência
“Política pública de suplementação alimentar: caracterização do projeto Vivaleite no município de Santo André - São Paulo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 15 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3186.
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