Desenvolvimento e aplicação de sistema classificatório para avaliação do estado nutricional de crianças adolescentes brasileiros baseado no índice de massa corporal [depoimento]

2004

Português

CRIANÇAS

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

ESTADO NUTRICIONAL

CLASSIFICAÇÃO

NUTRIÇÃO DA CRIANÇA

NUTRIÇÃO DO ADOLESCENTE

ADOLESCENTES

Depoimento baseado na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-20072016-134712/).

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Conde, Wolney Lisboa

8 min 27 seg (depoimento)

Santos, Amadeu dos

Gallo, Paulo Rogério

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

São Paulo

Objetivo. Delinear sistema de classificação baseado na distribuição brasileira do Índice de Massa Corporal (IMC) para avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes brasileiros. Método. Foram utilizados o método LMS para o cálculo dos parâmetros da curva do IMC e a função polinomial para modelá-los ao longo das idades. A distribuição saudável do IMC foi delineada a partir dos indivíduos de 2 a 19 anos da Pesquisa Nacional Nutrição e Saúde, realizada em 1989. Os valores críticos para classificação do estado nutricional foram expressos segundo centis ou equivalentes aos valores de IMC 17,5; 25 e 30 kg/m2 no início da idade adulta. A curva brasileira foi calibrada contra a população de referência e comparada outras curvas de referência estrangeiras. Finalmente, a curva brasileira foi empregada para descrever a mudança secular no grupo estudado ao longo de três décadas. Resultados. Os resultados foram apresentados na forma de cinco artigos. No primeiro foram descritos, em intervalos semestrais, os parâmetros L, M e S da curva brasileira e os valores críticos dos centis tradicionalmente empregados e aqueles adulto-equivalentes. No segundo, os parâmetros L, M e S gerados foram comparados à população original. No terceiro, a curva nacional foi comparada, em seus fundamentos, a curvas estrangeiras. No quarto, verificou-se o impacto clínico decorrente do emprego da curva nacional ou das curvas estrangeiras à população brasileira. No quinto, foi descrita a mudança secular da distribuição do IMC e da classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes brasileiros ao longo de três décadas