Repercussões de uma intervenção nutricional na sonolência de trabalhadores noturnos [depoimento e entrevista]
Data
2012
Idioma
Português
Assunto
CICLO VIGÍLIA-SONO
RITMO CIRCADIANO
SONO (FASES;RELAÇÃO)
TRABALHO NOTURNO
DIETA (RELAÇÃO)
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
ESTADO NUTRICIONAL (RELAÇÃO)
CARBOIDRATOS NA DIETA (EFEITOS)
PROTEINAS NA DIETA (EFEITOS)
LIPÍDEOS (EFEITOS)
Fonte
Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-05042011-110924/).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Nehme, Patricia Xavier Soares de Andrade
Audio Depoimento
Audio Entrevista
Duração
3 min 09 seg (depoimento), 5 min 05 seg (entrevista)
Entrevistador
Malinverni, Cláudia
Editor de som
Santos, Amadeu dos
Coordenador
Gallo, Paulo Rogério
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
São Paulo
Resumo da tese
Introdução: Existem algumas evidências relacionando o aumento da sonolência com o aumento do consumo de carboidratos, o que é particularmente relevante para trabalhadores noturnos.Objetivo: Avaliar os efeitos de alterações no conteúdo de proteínas e carboidratos da alimentação noturna na sonolência de trabalhadores noturnos. Métodos: A população era do sexo masculino, com idade média de 32 anos (dp=6,5anos). O estudo foi realizado em duas etapas. A primeira etapa contou com 54 seguranças que foram submetidos à avaliação antropométrica e responderam a um questionário sobre aspectos da vida, trabalho e sintomas de saúde e Recordatório de 24 horas (R24h) de três dias. A segunda etapa durou 3 semanas da qual participaram, após sorteio, 24 seguranças. Nesta etapa foi avaliado o ciclo vigília-sono, através de actigrafia, protocolos diários de atividade e Escala de Sonolência Karolinska (KSS). A mudança do conteúdo da alimentação ocorreu em 2 semanas. Na primeira, foi aumentado o conteúdo de carboidratos por 5 dias; após 2 dias, houve aumento no conteúdo de proteínas, também por 5 dias. Resultados: Os níveis de alerta foram analisados antes e após a refeição na empresa e não revelaram nenhum efeito significativo durante as 3 condições. (Continuação)Porém, quando estes mesmos níveis de alerta foram analisados, levando-se em consideração o IMC verificou-se uma interação entre o IMC acima de 30kg/m2 e o nível de alerta, durante a semana de modificação no conteúdo de carboidratos (p<0,05). O consumo médio de calorias foi de 2.808 kcal (dp=568,6). As médias de consumo foram: proteínas 99,1 gramas (dp=80,9), carboidratos 291,5 gramas (dp=61,7) e lipídeos 38,4 gramas (dp=34,9). Quando comparadas às Dietary References Intakes (DRI), foi verificado que, em relação às calorias, mais da metade dos participantes apresentavam ingestão adequada; quanto às proteínas apenas 11 por cento estavam adequados e 68,5 por cento consumiam carboidratos de forma adequada, o que não ocorreu com os lipídeos, pois 94,4 por cento dos participantes consumiram este nutriente acima das recomendações. Conclusões: O conteúdo de carboidratos da refeição noturna parece exercer um efeito na sonolência dos indivíduos sobrepesos e obesos.
Coleção
Referência
“Repercussões de uma intervenção nutricional na sonolência de trabalhadores noturnos [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 14 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3027.
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