Formação, vida profissional e subjetividade: narrativas de trabalhadores de Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil
[depoimento e entrevista]

Data

2014

Idioma

Português

Assunto

SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL
RECURSOS HUMANOS (FORMAÇÃO PROFISSIONAL)
SUBJETIVIDADE (RECURSOS HUMANOS)
MODO DE VIDA (PERCEPÇÃO)
CRIANÇAS
ADOLESCENTES
SAÚDE MENTAL
QUESTIONÁRIOS
PESQUISA QUALITATIVA

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-05022013-110537/).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Muylaert, Camila Junqueira

Duração

4 min 55 seg (depoimento), 5 min (entrevista)

Entrevistador

Rodas, Caroline

Editor de som

Rodas, Caroline

Coordenador

Conceição, Maria Imaculada da

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Introdução: O atual modelo de saúde mental infantojuvenil tem como um dos seus pilares a transformação da postura dos profissionais da área. Espera-se que eles se coloquem de corpo inteiro e se impliquem subjetivamente no trabalho. Esses profissionais têm papel fundamental nas direções tomadas ao longo dos anos, contudo são historicamente desvalorizados e pouco estudados. Objetivo: Descrever e analisar a subjetividade, as experiências de formação e a trajetória de vida de trabalhadores de Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis (CAPSi) e suas relações com o processo de inserção e prática nesse campo. Método: Foi realizado um questionário com perguntas semi abertas e entrevistas narrativas com 8 trabalhadores de diferentes categorias profissionais lotados em 2 CAPSis do Município de São Paulo, um deles gerenciado diretamente pela Prefeitura e outro por Organização Social de Saúde (OSS). Para análise das entrevistas narrativas foi utilizada a proposta de Shutze. O Referencial Teórico foi construído a partir de diferentes autores que dialogam entre si, dentre eles Dejours e Schwartz. Resultados: Constaram-se importantes diferenças entre os trabalhadores do CAPSi gerenciado por OSS e pela Prefeitura no que se refere ao perfil profissional, às motivações para o trabalho, ao tipo de formação que buscam e aos sentidos atribuídos ao trabalho. No entanto, todos os trabalhadores revelam características comuns: impacto recíproco que a vida pessoal e o trabalho na saúde mental exercem entre si; passagem prévia por hospital, escola ou consultório, de forma que essas instituições marcam sua atuação profissional; carência de capacitação oferecida pelos serviços e grande distância entre as necessidades reais do serviço e os treinamentos oferecidos. Conclusão: A tendência atual do mundo do trabalho caminha em sentido oposto às propostas da Reforma Psiquiátrica, fazendo com que os profissionais mais antigos encontrem dificuldades e os mais jovens se afastem dos pressupostos da Reforma Psiquiátrica. Junto a isso, a complexidade das propostas de tratamento nos CAPSis e a falta de espaços de discussão e potencialização do trabalho, que deviam ser oferecidos pelas instituições, faz com que ambos os grupos de profissionais sintam-se perdidos e sozinhos. A formação transcende o espaço técnico no qual ela se delimita inicialmente e se espraia para diversos setores da vida do indivíduo.

Coleção

Referência

“Formação, vida profissional e subjetividade: narrativas de trabalhadores de Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 3 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3000.

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