Fatores associados à vacinação anti-influenza em idosos: um estudo baseado na pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE [depoimento e entrevista]

Data

2014

Idioma

Português

Assunto

INFLUENZA
IMUNIZAÇÃO
CAMPANHAS DE VACINAÇÃO
SAÚDE DO IDOSO
SERVIÇOS DE SAÚDE (PESQUISA)

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-11112013-105957/).

Direitos

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Formato

mp3

Entrevistado

Moura, Roudom Ferreira

Duração

2 min 31 seg (depoimento), 4 min 35 seg (entrevista)

Entrevistador

Rodas, Caroline

Editor de som

Evangelista, Camila

Coordenador

Conceição, Maria Imaculada da

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Objetivos: Estimar a cobertura vacinal contra a influenza em idosos; identificar os motivos de não adesão da vacina e analisar os fatores associados à adesão à vacinação. Metodologia: Estudo transversal de base populacional, desenvolvido com dados do Projeto Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Foram incluídas pessoas de 60 anos e mais, residentes no Município de São Paulo/SP, Brasil. A amostra final foi constituída de 1.399 idosos, de ambos os sexos, selecionados a partir de amostragem probabilística por conglomerados. A análise de dados levou em consideração os pesos de amostragem, propiciando a inferência de representatividade das conclusões. A variável dependente foi o relato de vacinação contra a influenza no ano de 2006. As variáveis independentes incluíram características demográficas, socioeconômicas, comportamentais, condições de saúde autorreferidas e uso e acesso de serviços de saúde. Como medida de efeito e associação entre variáveis, utilizou-se a razão de prevalências e intervalos de confiança de 95 por cento, conforme estimadas diretamente e com ajuste multivariado por meio da regressão de Poisson. Resultados: Registrou-se cobertura vacinal autorreferida de 73,8 por cento. O principal motivo relatado para a não adesão à vacinação foi não acreditar na vacina. Observou-se menor percentual de vacinados entre os idosos na faixa etária de 60 a 69 anos. As variáveis que se mostraram associadas à vacinação e permaneceram no modelo final foram: idade, 70-79 anos (RP = 1,13; IC 95 por cento: 1,06-1,21), 80 anos e mais (RP = 1,11; IC 95 por cento: 1,02-1,21); número de doenças crônicas, uma (RP = 1,13; IC 95 por cento: 1,01-1,27), duas ou mais (RP = 1,18; IC 95 por cento: 1,06-1,32) e atendimento à saúde no último ano (RP = 1,40; IC 95 por cento: 1,08-1,80). Associação negativa foi encontrada para os idosos que sofreram internação no último ano (RP = 0,84; IC 95 por cento: 0,75-0,96). Conclusão: Os fatores associados à vacinação contra a influenza em idosos apresentaram estrutura multidimensional, incluindo características demográficas, condições de saúde e uso e acesso de serviços de saúde. No entanto, as variáveis socioeconômicas não associaram com a adesão à medida, indicando que o acesso à vacinação não diferiu entre os estratos sociais. Evidenciou-se a necessidade de incentivar a vacinação de idosos com menos de 70 anos, assim como orientar os profissionais de saúde no sentido de propiciar a ampliação de cobertura nos grupos com menor participação nas campanhas

Coleção

Referência

“Fatores associados à vacinação anti-influenza em idosos: um estudo baseado na pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 23 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2999.

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