Mobilidade do trabalho e disponibilidade de médicos no Brasil [depoimento e entrevista]

Data

2014

Idioma

Português

Assunto

MÃO-DE-OBRA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
SERVIÇOS DE SAÚDE (DISTRIBUIÇÃO)
ATENÇÃO À SAÚDE (RECURSOS HUMANOS)
RECURSOS HUMANOS
MOBILIDADE NO TRABALHO

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-07042014-125740/).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Costa Lima, Arnaldo Ribeiro

Duração

4 min 39 seg (depoimento), 4 min 49 seg (entrevista)

Entrevistador

Rodas, Caroline

Editor de som

Rodas, Caroline

Coordenador

Conceição, Maria Imaculada da

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Compreendendo a mobilidade do trabalho como um fenômeno que promove o deslocamento espacial, setorial e profissional de trabalhadores, com o objetivo de o capital explorar a força de trabalho e acumular excedente econômico e observando que os médicos no Brasil trabalham de forma particularmente diversificada, transversa e longitudinalmente, em múltiplos sub-empregos, procura-se apreender dimensões da mobilidade da força de trabalho de médicos no sistema brasileiro de serviços de saúde. Com a intenção de contribuir para a compreensão e crítica do fenômeno da disponibilidade desses profissionais, como processo sócio-histórico significante para a implementação do Sistema Único de Saúde, desenvolvem-se táticas de aproximação sucessiva ao empírico da mobilidade do trabalho de médico, em diversidade metodológica, pela integração de métodos quantitativos e qualitativos, utilizando-se de entrevista, pesquisa bibliográfica e análise de documentos e de dados secundários de pesquisas. Apreende-se, além de espacial, setorial e profissional, um deslocamento temporal na mobilidade da força de trabalho de médicos no modo como se dispõe no sistema brasileiro de serviços de saúde. Captura-se o desenvolvimento de estratégias e contra-estratégias de mobilidade, indicando-se que, constituído como um dilema, da falta ou da má distribuição de médicos, o problema culmina tratado muitas vezes de forma derivada, restrita e recalcada, apesar de aludidos os seus condicionantes e determinantes. Colhem-se representações e categorias de pensamento de atores dos sistemas de formação, de gestão de sistema de serviços de saúde e de representação da categoria profissional de médicos sobre possibilidades e limites de interiorização do trabalho de médico no Brasil, denotativas da fragmentação e segmentação do sistema brasileiro de serviços de saúde. Prestam-se outras contribuições para estudos de epidemiologia, de sociologia do trabalho e de psicologia do trabalho

Coleção

Referência

“Mobilidade do trabalho e disponibilidade de médicos no Brasil [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 23 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2991.

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