Fatores de risco e de predição para infecções por arbovírus e hantavírus em famílias de área de reserva ecológica no Vale do Ribeira, SP [depoimento e entrevista]
Data
2005
Idioma
Português
Assunto
SAÚDE PÚBLICA
EPIDEMIOLOGIA
INFECÇÕES POR ARBOVIRUS
INFECÇÕES POR HANTAVIRUS
FATORES DE RISCO
ANTICORPOS
FAMÍLIA RURAL (CARACTERÍSTICAS)
Fonte
Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-13112014-124833/).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Romano-Lieber, Nicolina Silvana
Audio Depoimento
Audio Entrevista
Duração
3 min 25 seg (depoimento), 6 min 46 seg (entrevista)
Entrevistador
Araújo, Nathália
Editor de som
Santos, Amadeu dos
Coordenador
Gallo, Paulo Rogério
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
São Paulo
Resumo da tese
Realizou-se estudo analitico transversal relacionando caracteristicas individuais e familiares de 182 moradores pertencentes a 58 famílias de área de reserva ecológica à presença de infecções por arbovirus e hantavirus de interesse sanitário local. Pesquisou-se anticorpos para os antigenos dos virus Rocio, Ilhéus, da encefalite de st. Louis, das encefalites equinas do leste, oeste e venezuelana e Hantaan. Foram utilizados os testes de inibição de hemaglutinação, neutralização com redução de placas, imunofluorescência indireta e ensaio imunoenzimático com captura de anticorpos IgM (MAC-ELISA).· A associação estatistica foi pesquisada utilizando-se o teste de qui-quadrado e o grau de associação foi obtido calculando-se o odds ratio. Também foram pesquisadas a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo e negativo das caracteristicas investigadas para avaliar seu poder de discriminar infectados de não infectados e de predizer infecções por arbovirus e hantavirus. A prevalência observada de anticorpos para arbovirus nos individuos foi de 26,9% e nas familias foi de 62,1%. Observou-se uma prevalência de 1,6% de anticorpos para hantavirus nos individuos e 5,2% nas familias. Não foram encontrados anticorpos para o virus da encefalite equina do oeste e nem anticorpos da classe IgM para os antigenos testados. Entre as caracteristicas estudadas, a idade, a ocupação, a naturalidade e o hábito de entrar na mata mostraram-se fatores de risco para infecções por arbovirus. Foram considerados fatores preditivos de infecção por arbovirus a presença de galinheiro anexo à casa, o hábito de criar galinhas e a presença de ratos no domicilio. Não foram observados fatores de risco ou de predição para infecção por hantavirus entre as caracteristicas estudadas. Os resultados obtidos sugerem que as caracteristicas, que mostraram ser fator de risco ou predição, poderiam ser usadas no diagnostico presuntivo preliminar de infecções por arbovirus e hantavirus, permitindo priorizar medidas de intervenção. O uso de um questionário ofereceria aos serviços de saúde ferramenta de simples aplicação e baixo custo, especialmente em condições de campo em áreas que, como a estudada, dispõe de escassos recursos humanos e laboratoriais.
Coleção
Referência
“Fatores de risco e de predição para infecções por arbovírus e hantavírus em famílias de área de reserva ecológica no Vale do Ribeira, SP [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 12 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3215.
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