PSF - Programa de Saúde da Família: comparando a mortalidade infantil, cobertura vacinal e hospitalizações, entre municípios com e sem o programa no Estado de São Paulo [depoimento]
Data
2004
Idioma
Português
Assunto
SAÚDE DA FAMÍLIA
PLANOS E PROGRAMAS DE SAÚDE
INDICADORES DE SAÚDE
ESTUDOS DE AVALIAÇÃO
Fonte
Depoimento baseado na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-18052012-103817/).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Cruz, Mariângela Guanaes Bortolo da
Audio Depoimento
Duração
7 min 48 seg (depoimento)
Editor de som
Santos, Amadeu dos
Coordenador
Gallo, Paulo Rogério
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
São Paulo
Resumo da tese
Objetivo: Analisar o comportamento de três indicadores de saúde: 1)mortalidade infantil (CMI); 2)cobertura vacinal e taxa de abandono da vacina DPT; e 3)hospitalizações em municípios com e sem a presença do PSF. Metodologia: O universo de estudo é constituído por 14 municípios paulistas, agrupados em dois blocos de sete municípios, denominados A e B, que se diferenciam por possuírem (bloco A)e não (bloco B)a implantação do Programa de Saúde da Família PSF, e pelo Estado de São Paulo. O universo foi caracterizado segundo: a demografia (número de habitantes e suas distribuições por faixa etária e urbano/rural), regional de saúde pertencente, índices sociais (Índice de Desenvolvimento Humano IDH e Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS), recursos de saúde disponíveis (unidade básicas de saúde UBS e leitos hospitalares LH), inclusão no Programa de Combate às Carências Nutricionais PCCN e tipo de gestão em saúde. Como indicadores analisados: mortalidade infantil (de 1990 a 2000 e triênios 1995-1997 e 1998-2000), cobertura vacinal básica (de 1996 a 2000), taxa de abandono da vacina DPT (de 1998 a 2000 e triênio 1998-2000)e hospitalizações em menores de cinco anos, por local de residência, por diarréias, infecções de vias aéreas superiores IVAs/pneumonias e por todas as causas (de 1998 a 2000 e triênio 1998-2000). Resultados: As maiores quedas proporcionais para o CMI foram vistas no Estado de São Paulo, seguidos pelos blocos A e B, sendo classificadas como baixas para ambos os triênios (com exceção da taxa para o Estado de São Paulo no triênio 1995-1997); altas taxas de coberturas vacinais para todo o universo estudado e baixas taxas de abandono da vacina DPT com os menores valores para o bloco A, Estado de São Paulo e bloco B; as menores taxas de hospitalização foram as do Estado de São Paulo e praticamente iguais em ambos blocos. Conclusões: Conclui-se que, nos períodos estudados, a implantação do PSF (bloco A)foi um dos fatores que contribuíram para a queda das taxas de mortalidade infantil e de abandono da vacina DPT, porém não foi constatada essa contribuição para as taxas de hospitalização.
Coleção
Referência
“PSF - Programa de Saúde da Família: comparando a mortalidade infantil, cobertura vacinal e hospitalizações, entre municípios com e sem o programa no Estado de São Paulo [depoimento],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 15 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3190.
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