Aspectos epidemiológicos da malária humana e simiana em área de influência do reservatório da usina hidrelétrica de Porto Primavera, Município de Presidente Epitácio, São Paulo, Brasil [depoimento e entrevista]

Data

2005

Idioma

Português

Assunto

PLASMODIUM

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP ( ).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Duarte, Ana Maria Ribeiro de Castro

Duração

2 min 20 seg (depoimento), 2 min 57 seg (entrevista)

Entrevistador

Araújo, Nathália

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Objetivo: Verificar a prevalência de infecções maláricas, anticorpos contra formas infectantes (esporozoítos)e anticorpos contra formas sangüineas (assexuadas)de plasmódios, nas populações humanas e de bugios (Alouatta caraya), que habitam a região do reservatório da UHE de Porto Primavera, no Município de Presidente Epitácio, no Estado de São Paulo; área com história de malária autóctone. Comparar os resultados encontrados em ambas populações e realizar análise epidemiológica sobre o risco da re-introdução da malária na região e a possibilidade do envolvimento de bugios no ciclo de transmissão. Métodos: Amostras de sangue de 216 moradores de duas áreas que se situam às margens do reservatório, Campinal (área nativa)e Reassentamento Lagoa São Paulo (RLSP); e amostras de sangue de 239 Bugios capturados nas matas ciliares das margens correspondentes aos lados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, por ocasião das inundações do lago artificial. Resultados: No exame parasitológico, foram encontradas formas semelhantes ao P. vivax em lâminas de gota espessa (2,9 por cento)de bugios, sendo 2 espécimes de São Paulo (SP)e de 5 do Mato Grosso do Sul (MS). Na técnica de PCR, foram observadas amplificações em 7 amostras de DNA de bugios (4 de SP e 3 do MS)com os ôprimersö 18S r RNA gênero específico (2,9 por cento), sendo que desta, 4 amplificaram também com os ôprimersö correspondentes ao gene CS de P. vivax, e 2 com espécie específicos de P. falciparum (18S r RNA). Conclusões: Não foi observada a circulação de plasmódios na população humana, entretanto foi verificada a presença de P. vivax e P. falciparum nos bugios. A prevalência de anticorpos contra esporozoítos (proteína CS) de plasmódios (P. vivax, P. falciparum e P. malariae), indicou que ambas populações, humanas e de bugios da área de estudo, entram em contatos com estes parasitos. ) A prevalência de anticorpos contra formas sangüíneas indicou o desenvolvimento de infecções maláricas em ambas populações, humanas e de bugios, sugerindo a ocorrência de quadro assintomático entre humanos e confirmando a ocorrência de infecção entre os macacos. Em função dos resultados das pesquisas entomológicas conduzidas paralelamente na mesma área de estudo, indicarem o aumento da densidade de espécies vetoras, este quadro pode mudar, e com isso prevemos o aumento do risco da re-introdução da malária na população humana.

Coleção

Referência

“Aspectos epidemiológicos da malária humana e simiana em área de influência do reservatório da usina hidrelétrica de Porto Primavera, Município de Presidente Epitácio, São Paulo, Brasil [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 23 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3170.

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