Diagnóstico da tuberculose na população carcerária dos Distritos policiais da Zona Oeste da Cidade de São Paulo [depoimento e entrevista]

Data

2004

Idioma

Português

Assunto

TUBERCULOSE (PREVALÊNCIA;DIAGNÓSTICO)
PRESO (CARACTERÍSTICAS;ASPECTOS SOCIAIS)
PRISÕES
TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS DE LABORATÓRIO (DIAGNÓSTICO)
CRIME (CARACTERÍSTICAS)

Fonte

Depoimento baseado na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-03032011-144652/pt-br.php).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Abrahão, Regina Maura Cabral de Melo

Duração

5 min 13 seg (depoimento)

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

A prevalência e incidência da tuberculose na população prisional é muito maior que na população geral. Conhecer a prevalência de infectados, doentes e características físicas, sociais e criminais dos presos foram objetos deste estudo. Realizou-se uma busca ativa de casos de tuberculose nos 1.052 detentos de 9 Distritos Policiais da Zona Oeste da Cidade de São Paulo, entre 2000-2001. Após a aplicação de um inquérito e da prova tuberculínica, foram realizados os exames de baciloscopia, cultura, identificação e teste de sensibilidade às drogas antituberculose. Do total de 1.052 detentos 99,7 por cento eram homens; 71,3 por cento tinham entre 18 e 29 anos; 82,4 por cento eram solteiros ou amasiados; 51,4 por cento eram pretos ou pardos; 64,5 por cento não completaram o primeiro grau; 40 por cento praticaram o roubo como principal delito; 3,7 por cento tiveram tuberculose no passado e 32,8 por cento eram sintomáticos respiratórios. Dos 932 que fizeram prova tuberculínica, 64,5 por cento estavam infectados. Dos 1.017 escarros analisados, 8 (0,8 por cento) foram positivos na baciloscopia e 54 (5,3 por cento) na cultura. Das 54 cepas isoladas, 38,9 por cento eram M. tuberculosis e 61,1 por cento eram microbactérias näo tuberculosas. Das 21 cepas de M. tuberculosis, 85,7 por cento eram sensíveis, 9,5 eram resistentes à isoniazida e rifampicina e 4,8 por cento à isoniazida, rifampicina e pirazinamida. Pela baciloscopia o coeficiente de prevalência de tuberculose (por 100.000 detentos) foi de 787, e pela cultura de 5.310, cerca de 30 e 203 vezes mais que o da população da cidade de São Paulo, respectivamente. O fato de haver 3 detentos com cepas multirresistentes às drogas antituberculose é uma ameaça à saúde pública.

Coleção

Referência

“Diagnóstico da tuberculose na população carcerária dos Distritos policiais da Zona Oeste da Cidade de São Paulo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 3 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3163.

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