Amamentação em mulheres que trabalham: o não trabalho no trabalho [depoimento e entrevista]

Data

2008

Idioma

Português

Assunto

ALEITAMENTO MATERNO
TRABALHO FEMININO
CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICA
PROMOÇÃO DA SAÚDE

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-05052008-195957/).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Medeiros, Ivany Yara de

Duração

4 min 36 seg (depoimento), 6 min 06 seg (entrevista)

Entrevistador

Moraes, Aline

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Introdução- Versa sobre as relações da mulher que trabalha com a amamentação culminando com uma pesquisa de campo que procura ouvir as mulheres em sua realidade objetiva, à parte da lógica sanitária e da lógica laboral. Objetivo: Avaliar as dificuldades e disponibilidade para amamentação em mulheres que trabalham através de suas representações sociais. Método: foram pesquisados dois grupos de mulheres que trabalham com filhos entre 4 e 24 meses de idade, através de um questionário semi-estruturado gravado de fita-magnética. A partir das respostas, foram selecionadas as representações sociais das mães referentes aos diferentes tópicos das perguntas utilizando-se o método do Discuros do Sujeito Coletivo (DSC). Em sequência foram elaborados os Discursos do Sujeito Coletivo globais que, em seguida, foram subdivididos formando dois novos DSCs de acordo com os dois grupos em questão. Resultados: Foram entrevistadas 54 mulheres divididas entre menor renda e maior renda sendo comparados os DSCs relativos a esses extratos. Os dados quantitativos mais significativos foram os que demostraram que, quanto maior o nível profissional da mulher (executivas e profissionais liberais) mais cedo retorna ao trabalho (uma média de respectivamente 3,3 e 3,5 meses após o parto). As semi-graduados, que tem normalmente proteção legal (CLT) e cobertura das empresas retornam após 5,4 meses. Já as não graduadas (trabalhadoras mais simples) retornam após 4,4 meses, em média. Com relação aos dados qualitativos os DSCs mais representativos foram: a) os que demosntram a importância do trabalho na vida dessas mulheres. ) Trabalha por satisfação pessoal: 34,62 por cento; não consegue imaginar a vida sem trabalho: 32,35 por cento e b) como enxergam a amamentação: toda mulher tem que amamentar porque é bom para a saúde do bebê: 38,82 por cento ; é complicado amamentar por cauda dos horários das mamadas e distância do serviço 25,29 por cento; acha errado, um absurdo as mulheres que não amamentam seus filhos: 22,58 por cento. Conclusões: As mulheres entrevistadas têm uma boa noção sobre valores da amamentação e são, em seus discursos, favoráveis a sua prática. Quanto ao trabalho, é encarado de forma intensa e satisfatória. Existe um reconhecimento das dificuldades em conciliar os dois papéis e, no caso de optar, acabam abrindo mão de uma amamentação mais plena ou prolongada

Coleção

Referência

“Amamentação em mulheres que trabalham: o não trabalho no trabalho [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 3 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3120.

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