Perfil dos nascimentos e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de parto, complexidade hospitalar e rede SUS e não-SUS, região metropolitana de São Paulo 2006 [depoimento e entrevista]

Data

2009

Idioma

Português

Assunto

MORTALIDADE NEONATAL
PARTO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
HOSPITAIS
RECÉM-NASCIDO
CUIDADO PRÉ-NATAL

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-09082010-112247/).

Direitos

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Formato

mp3

Entrevistado

Silva, Zilda Pereira da

Duração

7 min 03 seg (depoimento), 5 min 53 seg (entrevista)

Entrevistador

Moraes, Aline

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Os resultados e a discussão estão apresentados no formato de dois artigos: O perfil da clientela foi definido por 2 fatores: 1- Risco RN (peso ao nascer e idade gestacional); 2 - Risco da mãe (idade, escolaridade da mãe e nº de consultas pré-natal). Há maior freqüência de RN de <1500g e muito prematuros no SUS. As mães atendidas no SUS apresentam perfil social semelhante. Na rede não-SUS o perfil das mães é distintos, com maior freqüência de mães de baixa escolaridade e adolescentes nos hospitais de menor complexidade. A taxa de mortalidade neonatal precoce foi de 5,6 por cento NV, sendo 65 por cento mais elevada na rede SUS (6,6 por cento NV) que na rede privada (4,0 por cento NV). Porém, não houve diferença estatisticamente significante dessas taxas entre os níveis de complexidade da rede SUS, exceto para os de altíssima complexidade. No grupo de RN<1500g há redução do diferencial de mortalidade entre as duas redes (22 por cento), observou-se o mesmo no grupo de 1500 a 2499g, porém sem significância estatística. Já entre os RNs de 2500g e mais a taxa de mortalidade é de 131 por cento mais elevada na rede SUS. Conclusões: na RMSP há forte presença de planos privados de saúde, contudo o SUS responde por parcelas expressiva da atenção ao parto. A rede SUS atende mães e RNs de maior risco que a rede não SUS e apresentou melhores resultados na atenção aos RN de risco (<1500g) do que para os RN de 2500g e mais, mostrando a necessidade de aprimorar a qualidade da atenção ao parto e ao RN. Artigo 2- ) Objetivo: Descrever as características do recém-nascido e da mãe e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de nascimento, na RMSP. Métodos: Utilizou-se coorte de nascidos vivos aos respectivos óbitos neonatais precoces, por técnica determinística. Identificou-se o parto domiciliar a partir das informações da DN e os ocorridos em estabelecimentos a partir da vinculação com o CNES. Resultados: Foram estudados 154.676 nascidos vivos, dos quais 0,31 por cento ocorreu acidentalmente em domicílio, 98,7 por cento em hospitais e manos de 1 por cento em outro tipo de serviço de saúde. A mortalidade neonatal precoce foi menor no Centro de Parto Normal Isolado e nas Unidades Mistas de Saúde, condizente com o perfil de baixo risco obstétrico. As Taxas mais levadas ocorreram nos Prontos-Socorros (54,4 óbitos por mil NV) e nos domicílios (26,7), representando um risco de morte, respectivamente, 9,6 e 4,7 vezes maior que os hospitais (5,6 óbitos). Conclusões: Apesar da alta predominância do parto hospitalar na região, há um segmento de partos acidentais tanto em domicílios como em Prontos-Socorros que merecem atenção, por registrarem maiores taxas de mortalidade neonatal precoce.

Coleção

Referência

“Perfil dos nascimentos e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de parto, complexidade hospitalar e rede SUS e não-SUS, região metropolitana de São Paulo 2006 [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 23 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3069.

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