Diferenças na adesão ao tratamento da tuberculose em relação ao sexo [depoimento e entrevista]

Data

2008

Idioma

Português

Assunto

TUBERCULOSE (TERAPIA;DIAGNÓSTICO)
COOPERAÇÃO DO PACIENTE
CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICA
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE (SERVIÇOS DE SAÚDE)
FATORES SEXUAIS

Fonte

Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-29092008-152813/).

Direitos

É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.

Formato

mp3

Entrevistado

Queiroz, Raquel

Duração

1 min 46 seg (depoimento), 6 min 18 seg (entrevista)

Entrevistador

Moraes, Aline

Editor de som

Santos, Amadeu dos

Coordenador

Gallo, Paulo Rogério

Produtor

Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Local

São Paulo

Resumo da tese

Introdução Aproximadamente 1/3 da população mundial está infectada pelo bacilo M. tuberculosis e a prevalência da infecção é maior entre os homens. As razões para as diferenças na epidemiologia da tuberculose e adesão ao tratamento em relação ao sexo são desconhecidas. Objetivos Verificar diferenças na adesão ao tratamento da tuberculose em relação ao sexo. Identificar aspectos facilitadores e dificultadores para a adesão ao tratamento da tuberculose em relação ao sexo. Analisar as crenças consideradas importantes para adesão ao tratamento da tuberculose. Metodologia Pesquisa quali-quantitativa, baseada na análise de conteúdo e com fundamentação teórica no Modelo de Crenças em Saúde. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas em 6 serviços de saúde do Distrito de Saúde da Freguesia do Ó/Brasilândia, com 28 pacientes em tratamento supervisionado de tuberculose, sendo 11 homens e 17 mulheres. Os dados quantitativos foram obtidos por meio do livro de Registro e Controle de Tratamento dos Casos de Tuberculose de cada serviço de saúde. Resultados Aqueles que falharam na adesão apresentaram o seguinte perfil: mulher, solteira e separada, com atividade remunerada não comprovada, com nível de escolaridade entre fundamental I completo e ensino médio completo; homem: casado, com atividade remunerada comprovada, nível de escolaridade entre ensino fundamental II completo e ensino médio completo. Os aspectos facilitadores encontrados para a boa adesão residem no bom atendimento dos profissionais de saúde e a percepção por parte do paciente na sua melhora de saúde. As crenças para a boa adesão ao tratamento no sexo masculino e feminino foram: bom atendimento do serviço de saúde e bom tratamento (em relação aos medicamentos). Conclusão Homens e mulheres não apresentam diferenças nas crenças de suscetibilidade. Nas crenças ligadas à seriedade percebida houve diferenças. As ) mulheres apresentaram medo de transmitir a doença aos filhos e associam a tuberculose ao HIV. Os homens possuem medo voltado às questões sexuais. Os benefícios mencionados foram o bom atendimento e bom tratamento. As barreiras para a adesão foram o diagnóstico errado, os efeitos colaterais e questões assistencialistas independente do sexo. As medidas sugeridas relacionam-se a necessidade de trabalhos voltados ao público masculino para que estes utilizem os serviços de saúde, principalmente o PSF, e assim, o diagnóstico precoce da tuberculose ocorra. Sugere-se treinamentos para todo os sistema de saúde para o diagnóstico da tuberculose. A realização de trabalho conjunto do sistema de saúde e educação é necessário para desfazer estigma da doença.

Coleção

Referência

“Diferenças na adesão ao tratamento da tuberculose em relação ao sexo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 24 de julho de 2024, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/3066.

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