Análise espacial das doenças respiratórias e a poluição relacionada ao tráfego no município de São Paulo [depoimento e entrevista]
Data
2013
Idioma
Português
Assunto
CRIANÇAS
IDOSOS
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA (EFEITOS ADVERSOS)
POLUIÇÃO AMBIENTAL (EFEITOS ADVERSOS)
TRÁFEGO RODOVIÁRIO
POLÍTICAS PÚBLICAS
HOSPITALIZAÇÃO
Fonte
Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-21052013-161130/).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Almeida, Samuel Luna de
Audio Depoimento
Audio Entrevista
Duração
0 min 43 seg (depoimento), 3 min 57 seg (entrevista)
Entrevistador
Malinverni, Cláudia
Editor de som
Rodas, Caroline
Coordenador
Conceição, Maria Imaculada da
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
São Paulo
Resumo da tese
Introdução: A avaliação dos riscos a saúde da população associados a exposição aos poluentes de origem veicular é, ainda, um importante desafio para pesquisadores e formuladores de políticas públicas de saúde e ambiente. Objetivos: Estudar a associação espacial das internações por doenças respiratórias e a poluição relacionada ao tráfego no município de São Paulo. Método: Dados de internações hospitalares por doenças respiratórias do sistema público e privado, no periodo de 2004-2006, foram georreferenciados por endereço do paciente. Foram selecionados os CIDs J20-J22 e J40-J47 para crianças menores de 5 anos e os diagnósticos J40-J47 para idosos com idade superior a 64 anos. A área urbana do município foi dividida em uma grade com células de 500mx500m e calculada a densidade de tráfego. Variáveis populacionais, socioeconômicas e o IDH foram convertidos da base de setor censitários para a grade, usando o ArcGIS ArcInfo 9.3. Análise de clusters foi realizada usando o modelo discreto de Poisson para o cálculo do risco esperado para cada grupo etário, com o uso do Software SaTScan v8.0. Para estudo da dependência espacial entre a taxa de internação por respiratórias em cada subgrupo e a densidade de tráfego total foram empregados o índice de Moran (I) e o Local Indicator for Spatial Autocorrelation (LISA), utilizando o software OpenGeoDa 1.2.0. A análise de regressão espacial entre a taxa de internação em cada grupo e a densidade de tráfego foi realizada utilizando o Pacote R R Core Team (2012). Resultados: Foi encontrada associação espacial significativa entre o risco de internação por doenças respiratórias em crianças menores de 5 anos e a densidade de tráfego no município de São Paulo. Para idosos, com idade superior a 64 anos, os resultados não foram significativos. As análises de cluster e de autocorrelação espacial mostraram padrões espaciais diferenciados para crianças e idosos. A análise de autocorrelação (I de Moran) evidenciou maior associação entre internações por doenças respiratórias e densidade veicular para crianças do que para idosos. Os resultados da análise de regressão espacial mostrou associação positiva entre a taxa de internações em crianças e a densidade de tráfego, quando controlado pelo IDH-M. No caso de idosos, o coeficiente de regressão foi negativo. Conclusão: A poluição relacionada ao tráfego configura-se como importante fator de risco à saúde de crianças na cidade de São Paulo e medidas de redução das exposições bem como de redução dos fatores de vulnerabilidade devem ser priorizadas.
Coleção
Referência
“Análise espacial das doenças respiratórias e a poluição relacionada ao tráfego no município de São Paulo [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 14 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2988.
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