Ocorrência das síndromes hipertensivas na gravidez e fatores associados na região sudeste do Brasil [depoimento e entrevista]
Data
2016
Idioma
Português
Assunto
HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ
PRÉ-ECLÂMPSIA
ECLÂMPSIA
SAÚDE PÚBLICA
SAÚDE DA MULHER
FATORES DE RISCO
Fonte
Depoimento e entrevista baseados na dissertação/tese defendida na FSP/USP (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-20022014-103621/).
Direitos
É autorizado o armazenamento e disponibilização em bases de dados para acesso universal, uso por rádios comunitárias e mídia em geral, por período indeterminado, desde que de forma gratuita e visando a educação e a promoção da saúde. Os créditos e o mérito pelo trabalho devem ser atribuídos adequadamente.
Formato
mp3
Entrevistado
Queiroz, Marcel Robledo
Audio Depoimento
Audio Entrevista
Duração
3 min 47 seg (depoimento), 4 min 13 seg (entrevista)
Entrevistador
Malinverni, Cláudia
Editor de som
Okawa, Sérgio Hissao
Coordenador
Conceição, Maria Imaculada da
Produtor
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Local
São Paulo
Resumo da tese
Introdução: A principal causa de mortes maternas no Brasil são as Síndromes Hipertensivas na Gravidez (SHG). Estudos têm focado nos fatores de risco para essas síndromes, entretanto são pequenos e localizados. Um estudo de maior abrangência poderia encontrar valores mais precisos e diferenças entre seus estratos. Objetivo: Estimar a frequência das SHG na região sudeste do Brasil. Descrever e analisar os fatores associados às síndromes hipertensivas na gravidez. Método: Este é um estudo transversal, parte integrante do Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento, cuja coleta de dados ocorreu entre Fevereiro de 2011 e Julho de 2012. A amostra do estudo foi composta por todas as mulheres entrevistadas pelo inquérito em toda a região Sudeste do Brasil, totalizando 10154 pares de mulheres e conceptos. Resultados: As mulheres tinham entre 10 e 54 anos, predominantemente pardas/mulatas/morenas, não possuíam ensino superior, pertenciam à classe econômica C, tiveram seus bebê em hospitais das capitais e possuíam companheiro(a). De todos os nascimentos, 52,1 por cento ocorreram por cesariana, e destas 69,2 por cento sem que a mulher entrasse em trabalho de parto. Quase metade (43,9 por cento) dos nascimentos aconteceram antes que a gestação completasse 39 semanas. 77,7 por cento das mulheres relatam ter um acompanhante ao seu lado em algum momento durante o trabalho de parto/parto. As SHG acometeram 17,6 por cento de todas as mulheres. Destas, 3,4 por cento possuíam hipertensão crônica e a incidência de eclâmpsia foi de 1,6 por cento. Após análise multivariada, permaneceram independentemente associadas às SHG as variáveis cor preta (OR 1,4), histórico pessoal de eclâmpsia (OR 2,8), primiparidade (OR 1,6), diabetes (OR 2,3), mulheres com sobrepeso (OR 1,8), obesidade (OR 4,4) e gestação múltipla (OR 2,9). As mulheres com baixo peso apresentaram associação protetora (OR 0,6) Conclusões: Pode-se concluir que o histórico pessoal de eclâmpsia, diabetes, obesidade e gestação múltipla foram as variáveis que apresentaram maior associação com as SHG.
Coleção
Referência
“Ocorrência das síndromes hipertensivas na gravidez e fatores associados na região sudeste do Brasil [depoimento e entrevista],” e-Coleções FSP/USP, acesso em 14 de março de 2025, https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2985.
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